**Título: “O universo sombrio da machosfera: como a tecnologia impulsiona a disseminação de ódio contra mulheres”**
**Subtítulo: “Conheça a jornada do jornalista que investigou os termos da série ‘Adolescência’ e desvendou a cultura de misoginia nas redes sociais”**
Há um universo obscuro onde o ódio contra as mulheres se propaga de forma assustadora. O jornalista britânico James Bloodworth mergulhou nesse mundo para investigar os termos da série ‘Adolescência’ e revelar como a tecnologia impulsiona a disseminação de conteúdo misógino nas redes sociais.
Bloodworth passou meses entrevistando gurus que ensinam homens a controlar mulheres e frequentando conferências de comunidades que propagam misoginia. Seu livro ‘Garotos Perdidos: Uma Jornada Pessoal Pela Machosfera’ expõe como termos como incels e redpills estão enraizados na cultura de ódio a mulheres.
Em uma dessas conferências nos Estados Unidos, homens desembolsavam quantias exorbitantes para aprender a ser o “homem que os outros homens querem ser”. Mas Bloodworth descobriu que, na verdade, os algoritmos das redes sociais são os responsáveis por disseminar esse conteúdo de forma rápida e eficaz.
Estudos recentes mostram que basta que jovens meninos assistam a um vídeo com conteúdo misógino para serem expostos a vídeos ainda mais agressivos em questão de horas. Isso tem levado muitos jovens a terem uma visão distorcida da realidade, admirando influenciadores que propagam o ódio contra as mulheres.
A principal preocupação de Bloodworth é o modelo de negócios sofisticado usado por esses gurus, que exploram as inseguranças de seus seguidores para ganhar dinheiro. Esses golpistas promovem uma doutrinação ideológica de homens, principalmente adolescentes, contra as mulheres, o que tem levado ideias misóginas a alcançarem grandes massas de pessoas.
A machosfera está se tornando cada vez mais mainstream, com ideias tóxicas se infiltrando na sociedade de forma sutil. É importante que as mulheres estejam atentas aos sinais de alerta e aprendam a identificar comportamentos coercitivos e controladores. Além disso, é essencial que homens próximos a essas ideias sejam desafiados e confrontados, para evitar que sejam influenciados por esse discurso de ódio.
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