Noite tensa em Stamford Bridge termina 1 a 0 para os Blues; partida marca volta de José Mourinho ao estádio onde fez história e é decidida por um lance infeliz do ex-Palmeiras
O roteiro era de cinema: José Mourinho de volta a Stamford Bridge comandando o Benfica, o Chelsea em reconstrução sob pressão e um jogo grande de Liga dos Campeões valendo liderança de grupo e autoestima. E a trama acabou decidida por um detalhe: um gol contra do ex-Palmeiras, aos 18 minutos do primeiro tempo, selou a vitória por 1 a 0 dos ingleses.
Clima de decisão e respeito à história
Desde o aquecimento, a atmosfera foi especial. Mourinho foi aplaudido por parte da torcida dos Blues — reconhecimento ao treinador de títulos e identidade —, mas o respeito logo deu lugar ao clima competitivo. Em campo, o Benfica armou um 4-2-3-1 compacto, com bloco médio, para neutralizar a saída curta do Chelsea; do outro lado, a equipe londrina apostou em amplitude com pontas abertos e laterais agressivos para esticar o campo.
O gol que mudou o plano do jogo
Aos 18’, veio o lance capital: escanteio curto cobrado pela esquerda, cruzamento forte na pequena área e, no choque com o zagueiro, a bola desviou no ex-Palmeiras e morreu no fundo da rede. Um golpe duro para os encarnados, que até então controlavam bem a zona central.
O gol mudou a psicologia do duelo. O Chelsea ganhou confiança para acelerar transições; o Benfica, que vinha confortável sem a bola, precisou se expor mais cedo do que gostaria.
Benfica reage, mas para nas coberturas e no goleiro
Ainda na etapa inicial, os portugueses encontraram espaços pelos corredores, sobretudo atacando o lado fraco das inversões londrinas. Em duas chegadas, um chute cruzado passou rente à trave e, em outra, o goleiro dos Blues salvou com reflexo. No intervalo, Mourinho ajustou a pressão pós-perda e empurrou sua linha de meias alguns metros adiante.
O segundo tempo teve 15 minutos de domínio encarnado: circulação rápida, paciência para atrair e atacar por dentro com o meia central chegando de frente. Faltou, porém, capricho no último passe. Quando o Benfica venceu a primeira linha, esbarrou nas coberturas dos zagueiros e em uma atuação segura do goleiro inglês.
Gestão de vantagem e VAR em cena
Com a vantagem, o Chelsea optou por controlar risco: encaixes curtos no meio, faltas táticas para frear transições e posse mais longa quando possível. Houve ainda checada do VAR por possível mão na área dos Blues já na reta final; o árbitro manteve a decisão de campo e o placar seguiu inalterado.
O duelo nas pranchetas
- Chelsea: amplitude para esticar o bloco rival, laterais altos e meia flutuando entre linhas para receber de costas e girar o jogo. Na frente, alternância entre bola ao pé e ataque de profundidade.
- Benfica: início sólido, linhas compactas e boa ocupação das segundas bolas. Com a desvantagem, subiu o bloco, melhorou a pressão à saída, mas careceu de precisão na zona de aceleração.
O que fica para cada lado
- Chelsea: vitória de afirmação. Sem brilho constante, mas com maturidade competitiva — administrou momentos de pressão, não se desorganizou e foi eficiente nas bolas paradas.
- Benfica: desempenho que permite otimismo. A organização defensiva foi boa por longos períodos e, quando precisou propor, o time criou. O detalhe do gol contra pesa, mas o plano de jogo mostrou caminho claro para a volta em Lisboa.
Próximos passos
Os Blues ganham fôlego na tabela e tranquilidade para a sequência doméstica. O Benfica, por sua vez, joga em casa no fim de semana e já mira a partida de volta, em que precisará transformar controle territorial em volume real de finalizações.
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